terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma de nossas histórias com a velocidade!



Falando em velocidade... vou contar!
Anos 80’ , no interior da Terra do Nunca, duas garotinhas, uma motoca envenenada, movida a um cachorro de potência descobrem as emoções da alta velocidade.

Duas garotinhas tinham uma motoquinha, verde e laranja, as quais adoravam brincar, porém sempre queriam ultrapassar os limites de velocidade de sua máquina de plástico. Mas, por mais que pedalassem nunca atingiam a velocidade tão desejada, pois suas forças de pernas logo eram vencidas pelo cansaço ou por terrenos íngremes. Então começaram a pensar em formas de aumentar a velocidade e envenenar sua “motoca”.

Primeira tentativa: ladeira abaixo, mas como toda ladeira tem um fim, o fim foi rápido e dolorido. Na curva, motoca e pilota capotaram e foram parar no jardim. (Lindas hortências!!)

Segunda tentativa: amarrar na ponta de uma corda a motoca e na outra uma bicicleta, logo passam a quatro pernas de potência (genial). Dobra a velocidade!! Mas a potência logo acabou, pois as pernas foram vencidas pelo cansaço.

As duas garotinhas não desistiram e colocaram a mente para funcionar e em um momento de inspiração divina veio logo a conclusão: “Se um carro tem cavalo de potência porque não uma motoca ter um cão de potência? Sim, quatro patas, ele é maior que a motoquinha, corre mais que nós ... EUREKA!!! “ E lá foram as duas... uma ponta da corda amarrada na motoca e a outra no cachorro (01 Dálmata de potência motora).

...O cão não se moveu! Mas como convencê-lo a correr?! ... É claro: uma é a pilota e a outra o apoio moral do cachorro.

E lá se foram os três, a primeira garotinha corria na frente chamando pelo cão que feliz da vida (como todo cão), corria atrás dela, enquanto a pilota tentava desesperadamente dominar a possante e envenenada motocicleta laranjada puxada pelo cão.

1segundo, 2 segundos, 3 segundos e a primeira queda na terra. O cão não conseguia correr em linha reta! Qual o problema em seguir uma linha reta!!! Mas a garotinha do apoio moral do cão, logo se tornou o apoio moral da despilotada e dizia em voz empolgada:

“_ Monta na motoca de novo! Agora vai dar certo!!! “

A pilota destemida montou na motoca pela segunda vez e ... um, dois, dois e meio... “CÃÃãooo! Que pedras doloridas!!!” E a primeira lágrima manchou o rostinho sujo de terra... Mas ...

“_ Vamos agora vai dar certo!! Tenho certeza! Monta aí de novo!” (a esta altura a pilota começou a desconfiar a mudança da voz da ajudante, devido aos risos em meio às palavras...)

Em frente...Terceira vez e ... “aiiii, eu nun quero mais, ta doendo”... joelho ralado, face suja de lama devido a mistura de terra e lágrimas...

“_ A última vez, vamos. Monta lá, só mais uma!”

E...

_”Então tá”.

Bem, depois da quarta tentativa, logo a garotinha pilota se deu conta (até que enfim, fala sério, quantas quedas mais seriam necessárias?!) de que aquela não fora uma boa idéia e pendurou para sempre o guidão da moto velocidade.

Mas até hoje, em meio a lembranças de família esta história é repetida e gargalhada.

Adivinhem quem eram a pilota quebrada e a animadora de corrida empolgada? Vaninha!!!

2 comentários:

  1. Haha, muito legal! As minhas historias tem motoca, um formula 1 de pedalar, bicicletas morro abaixo, mas sem um dalmata pra puxar...

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  2. é que você não ouviu a que uma garotinha pula de uma toyota em movimento e nem de carro de madeira (essa até o cunhado faz parte)...rs...

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